sexta-feira, 25 de abril de 2014

Animal não domesticável

Você tem coração e alma de criança. Uma alma leve e uma bondade rara. Você é terrivelmente livre, um animal completamente não domesticável. Uma doença contagiosa com uma alegria contagiante. E isso me encanta e assusta, na mesma proporção. Você tem vontade e verdades próprias.
Ainda assim, te amo do jeito que és. Livre. Independente. Dono de sorrisos nada discretos e atos cheios de compaixão. Constrangedoramente lindo. Do tipo que, em hipótese alguma, passa despercebido. Como diria Sean O’Connell, coisas bonitas não imploram atenção!
Apesar de suas inúmeras qualidades, você não merece ser a única pessoa em todo o sistema solar que sabe como me fazer sentir alguém admirável e especial no meio dessa aglomeração selvagem de gente histérica e egoísta por todo lado.
Mas, entre todas as suas virtudes, este é o seu dom: fazer com que as pessoas se sintam únicas e especiais. Eu não fui a primeira, nem a única, nem muito menos serei a última que você fará se sentir assim. Com merecimento ou não, não se perca e não perca isso. Há uma carência gigantesca no mundo de pessoas assim, meu pequeno.

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